tive raiva,
me insultei.
E, de incontido desgosto,
em meu próprio ombro chorei.
Helena tem publicado doze livros de poesia e doze antologias ou coleções, além de um número significativo de poemas em jornais e revistas. A Poeta vem recebendo destaque junto à crítica paranaense e brasileira por sua constante produção poética.
Segundo Wilson Martins, Helena Kolody vive o paradoxo de ser, enquanto poeta, uma "figura exponencial das letras paranaense", sem ter gravado o seu nome e sua obra no quadro mais amplo da literatura brasileira. Ela é, com certeza, "poeta do Paraná não apenas pela naturalidade regional, mas também por haver acrescentado a voz do imigrante à temática da poesia brasileira" (1995: 52).
Para ela, o amor ficou
sendo só um sentimento, um sonho, e Helena Kolody soube muito bem transformar
esses sentimentos em palavras melodiosas, o que levou alguns poemas seus a
serem musicados. São versos carregados de um lirismo puro, que embalam
reminiscências de amores de outrora (até mesmo a própria palavra tornou-se
antiga) quando não era vergonhosa a expressão verdadeira dos sentimentos, como
vemos no poema Cântico de 1941:
A luz do teu olhar é a estrela solitária
Da
noite deste amor, que é feito de silêncio.
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