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terça-feira, 22 de maio de 2012

Globalização ou Alienação?


Globalização ou Alienação?

Vivemos todos debaixo do mesmo céu,
Mas o que isso significa?
Temos todos os mesmo ideais?
Não, não somos robôs.
Nações diferentes, histórias diferentes
Mas todos baseados nas mesmas mentes.

Alienados pela televisão,
Possuídos pela propaganda.
Isso é mesmo globalização?

Autenticidade, que significado isso tem?
Ideias compartilhadas, ideias de ninguém.
A criatividade que poucos possuem,
Um bem que poucos têm.

Um mundo tão perverso,
Genial e perigoso.
Não deveria ser esse lugar
Acolhedor e maravilhoso?

Mentes crueis no auge do poder.
Algo tão perceptível,
Que só os bons conseguem ver.

Como é sentir nada?
Sentimentos copiados de uma página da internet
Sentimentos inspirados em alguém desconhecido.
Estranhos hoje em dia,
Te interpretam bem melhor
Que até mesmo seu melhor amigo.

E no final, quem somos nós?
Cópias modificadas do que a imprensa nos impõe?
Talvez sim, talvez não.
O que somos nós então?

Autenticidade, criatividade.
Sim, todos têm essa capacidade.
Mas o que nos impede de expor?
Vergonha, receio,
Tão presentes em nosso meio.

Sejamos maiores do que somos;
Sejamos tudo que podemos ser;
Sejamos nossa própria inspiração;
Sejamos o melhor de nós,
Seguindo nosso próprio coração.

Emanuela Nicaretta Borsoi, Joseane Martins de Oliveira, 
Débora Regina Piva, Eduarda Fabiane.

9º ano A - Colégio Estadual de Dois Vizinhos


segunda-feira, 21 de maio de 2012

O menino Azul

O Menino Azul
(Cecília Meireles)


O menino quer um burrinho para passear.
Um burrinho manso,
que não corra nem pule,
mas que saiba conversar.


O menino quer um burrinho
que saiba dizer
o nome dos rios,
das montanhas, das flores,
de tudo o que aparecer.


O menino quer um burrinho
que saiba inventar histórias bonitas
com pessoas e bichos
e com barquinhos no mar.


E os dois sairão pelo mundo
que é como um jardim
apenas mais largo
e talvez mais comprido
e que não tenha fim.


(Quem souber de um burrinho desses,
pode escrever
para a Ruas das Casas,
Número das Portas,
ao Menino Azul que não sabe ler.)
 
Declamada por Regina L. Girardi e Emanuely P. Vieira


domingo, 20 de maio de 2012

Manhãs de primavera



Manhãs de primavera
(Aluna Bruna Becchi Borçatto  - 8º A)

Nas manhãs de primavera,
o vento vem soprando,
o sábia cantando,
a flor desabrochando.

O vento vem trazendo,
uma brisa suave e diferente,
que vai contagiando
qualquer tipo de mente.

O sabiá vem cantando,
uma melodia que zoa,
para lá e para cá,
vai do pé de laranjeira,
ao jequitibá.

A flor desabrocha
pétalas coloridas,
que deixam mais bonitas
todas as nossas vidas.
Exala um perfume de frescor,
que vem trazendo
paz e muito amor.

E assim vai passando,
as manhãs continuam
alegrando os dias.
Vem trazendo consigo
belezas naturais,
que transformam tudo e todos
em coisas especiais.

Enfim, a noite vem chegando,
o sol vai entrando
por trás das montanhas de  terra,
levando consigo
as manhãs de primavera.



sábado, 19 de maio de 2012

Retrato social

RETRATO SOCIAL
(Aluna Paula Cristina Maziero - 2A)

A nossa sociedade
De tudo é mesclado
Tem sucesso e fracasso
Pra ninguém ficar parado.

Os mais ricos são a minoria
Que do capital se apossaram
Os mais pobres são a maioria
Que nos problemas se afundaram.

A classe dominante
Bebe champagne importado
O pobre trabalhador
Na casa não tem telhado.

Os políticos eleitos,
Seria tudo de bom,
Se fizessem as coisas certas
Em favor da nação.

Os impostos que pagamos
Se no social fosse revertido
Eliminaria os problemas
E o povo não se sentia esquecido.

Investir em educação
É ter qualidade de vida
Evita outros problemas
E não é verba perdida.

Ainda se elegem
Pra ter fórum previlegiado
E se fazem de leitão
Pra poder mamar deitado.

O ladrão que rouba pouco
Vai logo para o cadeião
Os que roubam bastante
Ficam livres na nação.

Os alunos que não estudam
Pros governantes fazem obséquio
Aprendem a dizer amém
Como vaquinha de presépio.

Na faculdade tem estudantes
Que só querem curtição
Fingem que aprendem
E exigem aprovação.

Ter água tratada
E rede de esgoto
Seria pra todos
E não só pra doutros.

Saúde de qualidade
Todos poderiam ter
Com os impostos arrecadados
Basta os governantes querer.

Os problemas sociais
Não param por aqui
Olhando do outro lado
Aparecem logo ali.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Menina dos olhos azuis

MENINA DOS OLHOS AZUIS
(Eduardo Junior de Oliveira da Silva - 2A)

Ó menina com os olhos que tem,
Se disseres - Me dê um beijo
Eu lhe digo Amém.

Olhos puros como o mar.
O rosado do pôr-do-sol
és a maquiagem do teu olhar.

Eu hoje fugi de casa
A duvidar, triste...com muita dor.
Ao mesmo tempo estou contente
Pois sem delongas....e de repente...
Saio atrás de meu amor.

Não corro! Ando ligeiro!
Eu sou um triste passageiro,
Em um longo corredor.
Mas como um gato sorrateiro,
Sinto! Afogo-me sempre neste temor.

Mas sempre rumo aos teus braços
Entre beijos e amassos,
Já estou a imaginar.

Aos poucos vou despertando
E meu sonho acaba aqui
Com meu celular gritando
São seis horas, acorde aí!

E meu sonho se repete
A mais de uma semana
Pode ser ironia do destino
Afinal....ele tem sido tão sacana.
Mas pode ser até um sinal
Que existe alguém que me ama.




quinta-feira, 17 de maio de 2012

Adolescente

ADOLESCENTE
(Aluna Ana Luiza Spiassi Sampaio)

Dizem que não sou adulto,
Dizem que não sou criança.
Sou ser mutante então?
Paranormal?
Que coisa estranha!

Transformações ao extremo,
Intensas e radicais.
Espécies de efeitos colaterais.

Uma hora estou feliz,
Outra, a infelicidade me acomoda,
O humor flutua em segundos
Da calma a agressividade,
e logo a depressão.

Sim, tenho opinião indigente
Sou o alienado do século
Que se julga eficaz
Só pensei, talvez eu seja sintético e frágil demais.

Anorexia, bulimia
Anabolizantes, drogas
O desejo pela perfeição.
E o mundo, aos poucos,
Chega ao chão.

Tempo de responsabilidades,
Fortalecimento,
Tédio e desespero.
Estranhos pensamentos
Estranhos comportamentos.
Eternas confusões.

Ódio aos pais,
Sonhos coloridos,
E ídolos a mais.
Olhares atrevidos.

Porém, é nesta face da vida
Que temos uma etapa decisiva
Onde iremos nos descobrir
E escolher nosso caminho.

Querer mudar o mundo
A paz e a união.
Idas e vindas, jovem coração
A florir da paixão!

Apesar de muitos amigos,
rios de solidão
Sofrimentos que fazem crescer,
De que deixaste os erros de criança
E agora tens responsabilidades...

Um ser apaixonado,
Em busca de conquistas,
Em busca da liberdade
E independência.
É são longos anos de confusão.

Ser adolescente é ser feliz.
É fazer escolhas certas e erradas
É ser motivado a viver!
É rir e aproveitar cada momento,
Cada segundo,
É ser alguém um tanto quanto indescritível.

Tanta pressão, quanta confusão,
Cobranças, agora não!
Calma, calma gente!
Vamos dar tempo ao tempo,
Afinal, eu ainda sou um adolescente.


Poesia declamada por Gabriela Tedesco Romani

Gabriela e Ana Luiza

terça-feira, 17 de abril de 2012

O último discurso - Charles Chaplim


Se você pensa que os jovens e adolescentes não gostam de participar? Engano seu. É só dar uma oportunidade para eles se expressarem que imediatamente os colaboradores aparecem. Fato este ocorreu recentemente no Colégio Estadual de Dois Vizinhos, quando os educadores da biblioteca tiveram a iniciativa de oportunizar aos estudantes, a participarem da Hora da Leitura, com uma ação diferente, tornando este momento mais significativo e interessante.

Para dar significado expressivo ao momento, foram convidados os estudantes que caracterizados de Charles Chaplin leram um dos mais belos textos do século XX, “O último discurso”, que faz parte do filme “O Grande Ditador”, dirigido e estrelado por Charles Chaplin, lançado em 15 de outubro de 1940, satirizando o nazismo, o fascismo e seus propagadores, Adolf Hitler e Mussolini. Foi o primeiro filme falado de Chaplin. O texto se faz, ainda, atual para a reflexão sobre o poder e sobre o futuro das relações humanas.

Fonte: Redação do CEDV.






Alunos(as) amados(as) do Colégio Estadual de Dois Vizinhos, que toparam desenvolver essa tarefa junto conosco, foi maravilhoso ver e sentir a emoção que vocês transmitiram em seus discursos....bjaoo a todos e todas, amamos muuuuuito vocês!

Cá entre nós, eles(as) não ficaram lindosssss(as)?   






Confiram aqui mais fotos
http://www.facebook.com/BibliotecaDoCedvEOAmorPelosLivros

https://picasaweb.google.com/labinfocedv/AulaDeLeituraDiscursoCharlesChaplin



O Último Discurso

Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar - se possível - judeus, o gentio ... negros ... brancos.
Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo - não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar ou desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover todas as nossas necessidades.
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma do homem ... levantou no mundo as muralhas do ódio ... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, emperdenidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas duas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
A aviação e o rádio aproximaram-se muito mais. A próxima natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem ... um apelo à fraternidade universal ... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhões de pessoas pelo mundo afora ... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas ... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: "Não desespereis!" A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia ... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem os homens, a liberdade nunca perecerá.
Soldados! Não vos entregueis a esses brutais ... que vos desprezam ... que vos escravizam ... que arregimentam as vossas vidas ... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como um gado humano e que vos utilizam como carne para canhão! Não sois máquina!
Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar ... os que não se fazem amar e os inumanos.
Soldados! Não batalheis pela escravidão! lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas é escrito que o Reino de Deus está dentro do homem - não de um só homem ou um grupo de homens, mas dos homens todos! Estás em vós! Vós, o povo, tendes o poder - o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela ... de fazê-la uma aventura maravilhosa. Portanto - em nome da democracia - usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo ... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.
É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos.
Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontres, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo - um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergues os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos.
Charles Chaplin

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

De perto, ninguém é normal...

Desenho o tempo todo....
Desenho porque as palavras são muito imprevisíveis.
Desenho porque as palavras são limitadas demais.
Se a pessoa escreve e fala em inglês, ou espanhol, ou chinês, ou qualquer outra língua, apenas um certo percentual da humanidade vai compreender o que ela quer dizer.
Mas quando ela desenha uma imagem, todo mundo é capaz de compreender.
Se eu desenhar uma flor, todos os homens, mulheres e crianças do mundo podem olhar para ela e dizer
 "É uma flor".
(Diário absolutamente verdadeiro de um índio de meio expediente - pg 15 - Sherman Alexie)



terça-feira, 21 de junho de 2011

Talento....

Nosso Colégio está muito bem representado através do Grupo de dança, coordenado pelo aluno Cleiton que tem um talento especial em criar coreografias.
Aqui estão algumas das apresentações.








Parabéns!!!!!!
Vocês dançam muito, muito bem!!!!!

II Feira do conhecimento!

Os alunos do 2D, estão preparando "algo" para apresentar na II Feira do Conhecimento, que haverá aqui na escola. O trabalho ainda é surpresa, mas sabemos que a professora Ariane é quem está orientando os alunos, logo, será na área de Português.

Nós da biblioteca estamos ansiosas para ver o trabalho dos alunos, pois eles  começaram surpreendendo. Olha só os cartazes espalhados pelo colégio!




As ilustrações são da aluna Naiara Schervinski. (Parabéns, estão lindas!!!!)