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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Livro - O Diário de Suzana para Nicolas


  "O Diário de Suzana para Nicolas", é uma leitura leve e rápida, um daqueles romances que de vez em quando precisamos ler para derramar umas lágrimas durante a leitura, para sonhar com um amor igual ao do livro e para ficarmos felizes por estarmos vivos.

   

       O livro conta paralelamente a história de duas mulheres, uma que escreveu o diário, e a outra que lê o diário que foi escrito por Suzana para seu filho Nicolas. Katie recebe o diário em sua casa, para ao ler entender o que havia acontecido na vida de Matt, que foi casado com Suzana e é o pai de Nicolas. Ao terminar de ler o diário, Katie entende o que Matt estava sentindo e porque havia terminado o namoro com ela. A história é muito triste mas ao mesmo tempo linda e leve.


 O autor, James Petterson já escreveu mais de 70 títulos, geralmente romances de suspense, os quais são muito famosos no mundo todo e que giram em torno do personagem Alex Cross.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Os olhos amarelos dos crocodilos - Katherine Pancol

     Existem livros que nos tocam, e existem livros que nós queremos que nos toque.
"Os olhos amarelos dos crocodilos", foi um dos livros que li, e que fiquei o tempo todo esperando que o livro "me tocasse", mas esperei demais dele. A ideia da história foi super bacana, e a escrita é boa, mas o rumo que os personagens tomam não tem nada de interessante.
      Esperava ler algo mais feminista, mais profundo, com questões maiores para reflexão, enfim, um livro mais pé no chão, mais real.
      A personagem principal passa muito tempo tentando se auto-destruir, com sua baixa auto-estima enquanto é pobre, e só melhora depois que consegue ganhar dinheiro, e quem é rica se "acha a última bolacha do pacote" o tempo todo, e no entanto é infeliz. É um contraste um pouco exagerado, na minha opinião, sobre a riqueza, a pobreza e a auto-confiança.
      Mas como em todo livro sempre tiramos um aprendizado, neste o que mais marca é que com determinação, suor e muito estudo, podemos trilhar uma vida de sucesso.

Obs: Nem vou comentar sobre a amiga pobre que na verdade é uma princesa ilegítima da Inglaterra (desculpa revelar o final), mas isso é tão irreal, que da forma escrita no livro, Bela e Edward soam mais convincentes. 





terça-feira, 25 de setembro de 2012

O mundo - Juan José Millás

    
O livro de Juan José Millás "O mundo", é uma autobiografia misturada a imaginação de um menino que viveu uma dura infância. Nele se confundem o que realmente aconteceu, com a imaginação do autor ao escrever o romance, que era para ser somente uma reportagem dele mesmo, 
 "de modo que comecei a me seguir para estudar meus hábitos. Nesses devaneios, um dia me disse: 'Meu pai tinha uma oficina de aparelhos de eletromedicina'. Então me apareceu a oficina, comigo e com meu pai dentro. Ele estava testando um bisturi elétrico sobre um pedaço de carne de vaca. Subitamente, me disse: 'Olha Juanjo, cauteriza a ferida no mesmo momento em que a produz'. Compreendi que a escrita, como o bisturi de meu pai, cicatrizavam as feridas no mesmo instante em que se abria e intuí por que era escritor. Não fui capaz de fazer a reportagem: acabava de ser atropelado por um romance."

     O livro conta a história de um menino pobre, com um monte de irmãos, que sofreu as dores da perda, da morte, do amor, das surras, da tristeza, da pobreza, do frio, da solidão, da decepção, enfim... Sobreviveu porque tinha imaginação, e a usava para fugir da vida real.
     "Depois de comer, entrava no vão da escada, que tinha também algo de nicho. Muitas vezes, o trânsito do sono à vigília era tão insensível como a passagem do estado sólido ao líquido no gelo. Teria a água memória do gelo? Guardava eu memória dos sonhos? Talvez não, porque ao despertar continuava neles."


     Teve um amigo, e juntos descobriram um pouco do colorido que possa talvez existir no mundo, "Lembro que passou a nosso lado um cachorro que observei como se se tratasse do primeiro cachorro da Criação. Nunca um animal dessa espécie havia reclamado minha atenção daquele modo. Ao parar para mijar, levantando a pata, nos observou assombrado da mesma forma que nós, que o observávamos. Quero dizer que se tratava de um assombro de ida e volta, um assombro que compartilhávamos com a normalidade com que compartilhávamos a rua, como se o cachorro e nós fôssemos extensões da mesma substância. O Vitaminas e eu nos olhamos e começamos a rir, mas seu riso e o meu eram também os mesmos. Tratava-se de um riso colocado no mundo para ser compartilhado."

     Viveu uma paixão de menino, um amor que nunca esqueceu. 
"Então compreendi de súbito que nos apaixonamos pelo habitante secreto da pessoa amada, que a pessoa amada é o veículo de outras presenças das quais ela nem sequer é consciente. Por quem teria que estar eu habitado para despertar o desejo de Maria José?"
     

O romance é maravilhoso, não perca a oportunidade de lê-lo de viver tamanha dor, pois "Às vezes, nos romances se infiltram fragmentos de realidade que deixam manchas de umidade, como uma goteira na parede de um quarto", e sentir tudo isso ao ler faz com que pensemos e recordemos a nossa própria infância, o nosso próprio amadurecer, e talvez percebamos que fomos feliz demais.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Leitura de férias


13/01/2012
22h15min, sexta-feira
Após um longo período de estiagem a chuva volta a cair em nossa região, e junto com ela veio a leitura “O planalto e a estepe” escrito por Pepetela. A chuva continua a cair, mas a história para mim já foi contada. Compara-se a persistência das gotas d’água caindo lá fora, molhando o solo e devolvendo a esperança as pessoas, ao amor presente em cada página desse livro. Um amor impossível, uma história real. Diluindo a angústia ocasionada pelo livro “Terceiro anjo”, que nos desmorona perante as tristezas e realidades cruéis que o amor pode ocasionar. Volta então o encanto pela magia do amor, resgatada nessa obra poética da realidade. Existe um amor verdadeiro? Quanto tempo alguém pode esperar para vivê-lo? E por quanto tempo o viverá? 

sábado, 28 de janeiro de 2012

Leitura de férias

12/01/2012
23h40min, quinta-feira
Quando li  "O terceiro anjo" de Alice Hoffman me perguntei:
Quem é o terceiro anjo? É quem cuida de nós ou de quem nós cuidamos?
Anjo da vida
Anjo da morte
Terceiro anjo
Sempre nos acompanhando entre sonhos e desilusões, dor e solidão, rancor e tristeza, força e amor. Sentimentos avassaladores e desordenados, interligando vidas confusas em uma história contada ao contrário.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A linguagem das flores


     É inacreditável o que traumas da infância podem fazer com as pessoas. O que o cérebro acredita que realmente aconteceu fica girando na memória em conflito com o que na verdade aconteceu.
     Victoria sofreu, sofreu...sofreu.
     Desenvolveu um talento, que aprendeu com uma de suas mães adotivas: a linguagem das flores. Esse detalhe muda completamente a sua vida.
    Entre cardos, rosas amarelas, junquilhos e tantas outras, nos emocionamos, choramos, rimos e sentimos a dor que Victoria sente, o amor que Victoria sente e o perdão que ela tanto busca, e como o livro diz "qualquer pessoa pode se transformar em algo belo".



"Victoria Jones sempre foi uma menina arredia, temperamental e carrancuda. Por causa de sua personalidade difícil, passou a vida sendo jogada de um abrigo para outro, de uma família para outra, até ser considerada inapta para adoção. Ainda criança, se apaixonou pelas flores e por suas mensagens secretas. Quem lhe ensinou tudo sobre o assunto foi Elizabeth, uma de suas mães adotivas, a única que a menina amou e com quem quis ficar... até pôr tudo a perder. Agora, aos 18 anos e emancipada, ela não tem para onde ir nem com quem contar. Sozinha, passa as noites numa praça pública, onde cultiva um pequeno jardim particular. Quando uma florista local lhe dá um emprego e descobre seu talento, a vida de Victoria parece prestes a entrar nos eixos. Mas então ela conhece um misterioso vendedor do mercado de flores e esse encontro a obriga a enfrentar os fantasmas que a assombram. Em seu livro de estreia, Vanessa Diffenbaugh cria uma heroína intensa e inesquecível. Misturando passado e presente num intricado quebra-cabeça, A linguagem das flores é essencialmente uma história de amor – entre mãe e filha, entre homem e mulher e, sobretudo, de amor-próprio."

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Isaac Newton e sua maçã


Dizem que não foi bem assim que aconteceu o episódio da maça de Newton.
Então vou sugerir aqui um livro muiiiiito bacana que vai explicar direitinho como tudo aconteceu.



Poucos sabem, por exemplo, que Isaac foi o último da classe.
Logo nas primeiras páginas, o autor relaciona algumas coisas que contará sobre o grande sábio: "Por que ele enfiava coisas embaixo do globo ocular e quase ficou cego; como ele conseguiu decompor a luz; como ele inventou todo um novo sistema matemático; por que ele sempre queria guardar para si suas brilhantes descobertas; por que ele queria tocar fogo na mãe (dele); por que a Igreja o odiava; por que os falsários o odiavam; por que, na verdade, quase todo mundo o odiava; por que newtons demais matariam você; por que ele quase foi parar na forca; de quem era o nariz que ele esfregou na parede de uma igreja, e como ele conseguiu, acima de tudo, ser tão inteligente".


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

De perto ninguém é normal

  
      Quer conhecer um pouquinho da vida de um adolescente argentino?
      Ele não é muito diferente do restante do mundo!
      - Conflitos no colégio;
      - Amor não correspondido;
      - Perseguição pela professora de matemática;
      - Convívio com a solidão e a esperança;
      - Poesias ocultas.
      O que o difere talvez seja sua forma amorosa de cuidar de seus dois irmãos;
      - A tentativa de compreensão de conceitos feministas declarados por sua mãe;
      - A utilização de palavras e expressões sábias e divertidas;
      - Seu espanto ao saber que existem sim filhos que são espancados pelos pais, e repensar seu relacionamento familiar;
      - Sensibilizar-se com a beleza do filme 'Casablanca' (confesso que fiquei curiosa para assistir em preto e branco);
      - Possuir um amigo multifacetário.
      Muitas outras coisas mais pode-se descobrir de um adolescente de 13 anos, de sexualidade galopante que possui um meio sorriso que faz uma covinha na bochecha direita.
       Mas desconfiem se é só isso que encontraram no livro. Sei o que estou dizendo! rs,rs,rs,rs

(Resenha do livro "Nunca serei um super herói - Antonio Santa Ana)