quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Quem me roubou de mim?

                                                Vir a ser
Eu procuro por mim.
Eu procuro por tudo o que é meu
e que em mim se esconde.
Eu procuro por um saber
que ainda não sei,
mas que de alguma forma já sabe em mim.
Eu sou assim...
Processo constante de vir a ser
são verbos que se conjugam
sob áurea de um mistério fascinante.
Eu me recebo de Deus e a Ele me devolvo.
Movimento que não termina
porque terminar é o mesmo que deixar de ser.
Eu sou o que sou na medida em que
me permito ser.
E quando não sou é porque o ser eu
não soube escolher.
“Quem me roubou de mim? – Fábio de Melo”


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