sábado, 31 de dezembro de 2011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Coisas da vida
O Motoboy e os fogos de artifício
"...Nossas cabeças estão sempre olhando pra baixo, para os próprios passos, para o caminho a percorrer. Fogos de artifício nos retêm. Erguem nossas cabeças, iluminam o que é escuro, capturam a gente de uma realidade burocrática, repetitiva, sem festa. Fogos de artificio são sinalizadores, há alguém feliz bem próximo, e está repartindo esse estado de espírito com você, que não viveu nada de extraordinário hoje, que estava louco pra chegar em casa, tirar a roupa suada, tomar um banho e ver um pouco de televisão..."
livro: Coisas da vida, p.91, Martha Medeiros
domingo, 25 de dezembro de 2011
sábado, 24 de dezembro de 2011
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Um livro ...
"Não é estranho como um livro fica mais grosso depois de ser lido várias vezes? Como se a cada vez, ficasse algo grudado nas páginas. Sensações, ruídos, cheiros... E então, quando folheia novamente o livro, depois de muitos anos, você encontra a si mesmo ali, um pouco mais novo, um pouco diferente, como se o livro tivesse guardado você, como uma flor prensada. Estranha e familiar ao mesmo tempo."
Sangue de Tinta - Cornelia Funke
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Coisas da vida
Imagem aqui
Interrompendo as buscas
"...Não é pela ansiedade que se mede a grandeza de um sentimento.
Sentar, ambos, de frente pra lua, havendo lua,
ou de frente pra chuva, havendo chuva,
e juntos fazerem um brinde com as taças, contenham elas vinho ou café,
a isso chama-se trégua.
Uma relação calma entre duas pessoas que, sem se preocuparem em ser modernos ou eternos,
fizeram um do outro seu lugar de repouso.
Preguiça de voltar à ativa? Muitas vezes, é.
Mas também, vá saber, pode ser amor."
Livro: Coisas da vida, p.78, Martha Medeiros
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Ensaio sobre a cegueira
"Diz-se a um cego, Estás livre, abre-se-lhe a porta que o separa do mundo, Vai, estás livre, tornamos a dizer-lhe, e ele não vai, ficou ali parado no meio da rua, ele e os outros, estão assustados, não sabem para onde ir, é que não há comparação entre viver num labirinto racional, como é, por definição, um manicômio, e aventurar-se, sem mão de guia nem trela de cão, no labirinto dementado da cidade, onde a memória para nada servirá, pois apenas será capaz de mostrar a imagem dos lugares e não os caminhos para lá chegar."
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Quem me roubou de mim?
Eu procuro por tudo o que é meu
e que em mim se esconde.
Eu procuro por um saber
que ainda não sei,
mas que de alguma forma já sabe em mim.
Eu sou assim...
Processo constante de vir a ser
são verbos que se conjugam
sob áurea de um mistério fascinante.
Eu me recebo de Deus e a Ele me devolvo.
Movimento que não termina
porque terminar é o mesmo que deixar de ser.
Eu sou o que sou na medida em que
me permito ser.
E quando não sou é porque o ser eu
não soube escolher.
“Quem me roubou de mim? – Fábio de Melo”
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