quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Coisas da vida

O sentido da vida

Imagem aqui

"...
Todas as pessoas querem deixar alguns vestígios para a posteridade. Deixar alguma marca. É a velha história do livro, do filho e da árvore, o trio que supostamente nos imortaliza. Filhos somem no mundo, árvores são cortadas, livros mofam em sebos. A única coisa que nos imortaliza - mesmo - é a memória de quem amou a gente."

sábado, 26 de novembro de 2011

Coisas da vida



 “...
A sua felicidade não é a minha, e a minha não é a de ninguém. Não se sabe nunca o que emociona intimamente uma pessoa, a que ela recorre para conquistar serenidade, em quais pensamentos se ampara quando quer descansar do mundo, o quanto de energia coloca no que faz, e no que ela é capaz de desfazer para manter-se sã. Toda felicidade é construída por emoções secretas. Podem até comentar sobre nós, mas nos capturar, só se permitirmos.


Livro: Coisas da vida, p.95, Martha Medeiros

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Por que ler Martha Medeiros


Tá afim de economizar alguns tostões em terapeuta, psicólogos, psiquiatras, antidepressivos,...?!? Como?!? Oras...é muito fácil, basta manter Martha Medeiros na cabeceira de sua cama, ou dentro de sua bolsa ( Coisas da vida é perfeito para isso...grande sacada - L&PM Pocket). Mas cuidado! Você corre o risco de viciar-se! De todo dia antes de levantar respirar fundo, concentrar e...abrir o livro exatamente na crônica feita especialmente para você (como se fosse horóscopo...rsrsrs) Essa é a intenção da autora? não sei,  acredito que não, mas é essa sensação que tenho. Não confundam com livros de autoajuda, isso não, o que ela escreve são crônicas, ou romances (Fora de mim), que nos revelam, nos identificam, fazem com que nossa alma fique transparente e nosso coração aberto.







quarta-feira, 23 de novembro de 2011

E o verão se aproxima...sabemos que está um pouquinho frio ainda, mas você já provou seu biquíni?


Sem jeito...

"- Bem, vejo que você está chateada. Jonas disse que você tratou Andrius mal. Isso não é justo. Às vezes a gentileza pode chegar de uma forma desajeitada. Mas ela é muito mais sincera nessa falta de jeito do que aqueles homens elegantes sobre os quais você lê nos livros. Seu pai era muito desajeitado.
    Uma lágrima rolou do meu rosto.
    No escuro, minha mãe deu uma risadinha.



    - Ele disse que eu o enfeiticei no mesmo instante em que pôs os olhos em mim. Mas sabe o que aconteceu de verdade? Ele tentou falar comigo e caiu de uma árvore. Caiu de cima de um carvalho e quebrou o braço.(...) Ele era tão desajeitado, mas tão sincero. Às vezes a falta de jeito pode ser muito bela. São o amor e a emoção tentando se expressar, mas na hora tudo acaba saindo sem jeito. O que estou dizendo faz sentido?
    - Arrã - respondi, tentando abafar as lágrimas.
    - Os homens bons muitas vezes são mais práticos do que bonitos - disse mamãe. - Andrius tem a sorte de ser as duas coisas."


A vida em tons de cinza - Ruta Sepetys, p.116





terça-feira, 22 de novembro de 2011

Coisas da vida



Kafka e os Estudos

"Fui uma aluna, digamos, razoável. Tirava notas boas, passava quase sempre por média, mas era desinteressada. Estudava o suficiente para passar de ano, mas não aprendia de verdade. Bastava alcançar as notas que me aprovariam para, instantaneamente, tudo o que havia sido decorado evaporar da minha cabeça. Não tenho orgulho algum em contar isso, me arrependo bastante de não ter prestado atenção pra valer nas aulas e de não saber mais sobre história, em especial. Mas foi assim. E só fui compreender as razões deste meu desligamento agora, ao ler "Cartas ao pai", de Franz Kafka.
...
Entre os 7 e os 17 anos, eu tinha urgência em estudar o caminho mais curto para ser amada. A escola era como um país estrangeiro. Pela primeira vez eu não estava em casa, nem em segurança. Tinha que aprender como fazer amizades e mantê-las, como demonstrar emoções sem me fragilizar, como enfrentar agressões sem cair em prantos, como explicar todas as minhas idéias sem me contradizer, como ser honesta e ao mesmo tempo não ofender os colegas, e nisso gastei infindáveis manhãs e tardes prestando atenção em mim e nos outros - pouco nas lições.
Havia um pátio, havia um bar, havia um portão fechado, havia os banheiros e a biblioteca, e tudo era desafiador.
...
E as matérias me pareciam tão inúteis... Matemática, química e física me eram desnecessárias, eu queria saber sobre teatro, música, filosofia, psicologia, sexo, paixão, eu queria entender o que me fazia ficar zangada ou em êxtase, eu queria aprender mais sobre melancolia, desespero, solidão, eu tinha especial atração pelas guerras familiares e pelas mentiras que sustentam a sociedade, eu queria ter conhecimento sobre ironia, ter domínio sobre o pensamento, entender por que alguns gostavam de mim e outros me esnobavam, lutar contra o que me angustiava. Inocente, queria saber como se fazia para ter certezas. Eu, que tirava nota máxima em bom comportamento, precisava urgentemente que me explicassem o que fazer com o resto de mim, com aquilo que eu não usufruía, a parte errada do meu ser...."

 livro: Coisas da Vida, pg.35 (partes da crônica - Kafka e os estudos )-  Martha Medeiros

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A linguagem das flores


     É inacreditável o que traumas da infância podem fazer com as pessoas. O que o cérebro acredita que realmente aconteceu fica girando na memória em conflito com o que na verdade aconteceu.
     Victoria sofreu, sofreu...sofreu.
     Desenvolveu um talento, que aprendeu com uma de suas mães adotivas: a linguagem das flores. Esse detalhe muda completamente a sua vida.
    Entre cardos, rosas amarelas, junquilhos e tantas outras, nos emocionamos, choramos, rimos e sentimos a dor que Victoria sente, o amor que Victoria sente e o perdão que ela tanto busca, e como o livro diz "qualquer pessoa pode se transformar em algo belo".



"Victoria Jones sempre foi uma menina arredia, temperamental e carrancuda. Por causa de sua personalidade difícil, passou a vida sendo jogada de um abrigo para outro, de uma família para outra, até ser considerada inapta para adoção. Ainda criança, se apaixonou pelas flores e por suas mensagens secretas. Quem lhe ensinou tudo sobre o assunto foi Elizabeth, uma de suas mães adotivas, a única que a menina amou e com quem quis ficar... até pôr tudo a perder. Agora, aos 18 anos e emancipada, ela não tem para onde ir nem com quem contar. Sozinha, passa as noites numa praça pública, onde cultiva um pequeno jardim particular. Quando uma florista local lhe dá um emprego e descobre seu talento, a vida de Victoria parece prestes a entrar nos eixos. Mas então ela conhece um misterioso vendedor do mercado de flores e esse encontro a obriga a enfrentar os fantasmas que a assombram. Em seu livro de estreia, Vanessa Diffenbaugh cria uma heroína intensa e inesquecível. Misturando passado e presente num intricado quebra-cabeça, A linguagem das flores é essencialmente uma história de amor – entre mãe e filha, entre homem e mulher e, sobretudo, de amor-próprio."

Coisas da vida


O amor de volta. Você não anda com saudades dele? 
O amor desapareceu. Evaporou. Virou obsoleto amar...
O amor demora para acontecer e depois dura demais.
Quem tem paciência e tempo para se dedicar a uma só pessoa? 
O amor faz sofrer, faz chorar, e além disso não rende fofoca, notícia, o amor está fora de moda, como se fosse uma ombreira,uma franja reta, não se usa mais...
Se você ainda tem um amor escondido no armário, 
no fundo de uma gaveta,
trancafiado em algum lugar, não jogue fora. 
Dê pra alguém que esteja precisando. Ou guarde.
Sou otimista: a moda pode voltar.



Livro: Coisas da Vida pg.96 - Martha Medeiros


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Coisas da vida


Arroz, feijão, bife, ovo. Isso nós temos no prato, é a fonte de energia que nos faz levantar de manhã e sair para trabalhar. Nossa meta primeira é a sobrevivência do corpo. Mas como anda a dieta da alma?


Outro dia, no meio da tarde, senti uma fome me revirando por dentro. Uma fome que me deixou melancólica. Me dei conta de que estava indo pouco ao cinema, conversando pouco com as pessoas, e senti uma abstinência de viajar que me deixou até meio tonta. Minha geladeira, afortunadamente, está cheia, e ando até um pouco acima do meu peso ideal, mas me senti desnutrida. Você já se sentiu assim também, precisando se alimentar?

Livro: Coisas da Vida pg.117 - Martha Medeiros

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Isaac Newton e sua maçã


Dizem que não foi bem assim que aconteceu o episódio da maça de Newton.
Então vou sugerir aqui um livro muiiiiito bacana que vai explicar direitinho como tudo aconteceu.



Poucos sabem, por exemplo, que Isaac foi o último da classe.
Logo nas primeiras páginas, o autor relaciona algumas coisas que contará sobre o grande sábio: "Por que ele enfiava coisas embaixo do globo ocular e quase ficou cego; como ele conseguiu decompor a luz; como ele inventou todo um novo sistema matemático; por que ele sempre queria guardar para si suas brilhantes descobertas; por que ele queria tocar fogo na mãe (dele); por que a Igreja o odiava; por que os falsários o odiavam; por que, na verdade, quase todo mundo o odiava; por que newtons demais matariam você; por que ele quase foi parar na forca; de quem era o nariz que ele esfregou na parede de uma igreja, e como ele conseguiu, acima de tudo, ser tão inteligente".


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Por isso sempre vi desenhos em nuvens...


                                                    Sempre temos algo para ensinar;
                                                    Sempre temos algo a mudar;
                                                    Sempre temos algo para aprender.