"... Mas o sorriso era mais velho. Era um sorriso de quem já vivera mais do que ela.
E que redimia a frase do 'Amante Secreto": se a lua sorrisse, seria assim, exatamente assim.
Mas era um olhar triste. Não triste - distante, ausente. Um olhar de perda.
Alguma coisa tinha acabado na vida daquela adolescente, além da infância.
Ou então eu é que estava vendo o queria ver no seu rosto.
Precisava daquele sorriso triste e daquele olhar de perda para acabar de me apaixonar."
Os espiões - Luis Fernando Verissimo, p.28
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